Quais os sintomas, como saber se você tem e o que fazer para reverter a insulina alta

A resistência à insulina é muito comum na sop, apesar de não ocorrer em todas as portadoras. Se você já leu outros textos que estão aqui no site, já sabe a quantidade de consequências que esse aumento de insulina pode gerar para a saúde feminina e, principalmente, ovariana.

Mas afinal, quais os sintomas da resistência à insulina? Será que é possível desconfiar desse quadro antes mesmo de fazer exames de sangue?

E a resposta é que sim. Além dos sintomas, é possível ter sinais visíveis sobre a insulina alta. Separei em tópicos alguns deles:

• Cansaço injustificado ao longo do dia, mesmo sem fazer muito esforço;

• Retenção de líquido;

• Aumento da queda de cabelo;

• Áreas escurecidas na nuca ou próximo à axila;

• Surgimento frequente de acnes (em queixo, próximo ao maxilar);

• Dificuldade de perda de peso;

• Aumento da sensação de fome e dificuldade de se sentir saciada;

• Sonolência ao longo do dia com dificuldade de concentração;

• Aumento do desejo por doces;

• Menstruação irregular;

• Candidíase de repetição;

• Infecção urinária de repetição;

Estes são apenas alguns sinais e sintomas que podem estar relacionados à resistência à insulina, mas há muitos outros. É importante que você saiba também que a resistência à insulina é um quadro e não uma doença. Isso significa que com o tratamento adequado é totalmente reversível.

Para confirmar se você tem ou não resistência à insulina, é preciso fazer exames de sangues. Quanto mais completo ele for, melhor será para o profissional entender o seu caso. Há muitos parâmetros conhecidos e que ajudam nisso, como: glicose e insulina em jejum, cálculo de HOMA IR e teste oral de tolerância à glicose.

E como reverter afinal?

O primeiro passo é ajustar os pilares do modo de vida. Se esse for o primeiro texto meu que você estiver lendo, os pilares do modo de vida são: alimentação equilibrada, saúde do sono, saúde hormonal, prática consistente de exercícios físicos e gestão emocional.

Ufa! Você pode ter se assustado pensando em como dar conta de equilibrar tudo isso. Grande parte das portadoras de sop com resistência à insulina tem dificuldade justamente em equilibrar todos esses pontos e já fizeram muitas tentativas para isso.

Mas fica calma, isso não precisa ser feito de uma hora para a outra, muito menos de forma radical. No meu acompanhamento nutricional faço isso junto com as minhas pacientes, mostrando como inserir todos esses pilares de forma gradual no dia a dia.

Eu acredito que todas as pessoas podem encontrar uma rotina que seja gentil com elas próprias, sem precisar que tenham um dia a dia contrastante com suas tarefas obrigatórias, mas que também estejam alinhadas com um modo de vida equilibrado. É preciso mais do que apenas saber O QUE fazer, mas COMO fazer.

Depois desse passo, é hora de ajustar as deficiências nutricionais. A verdade é que na maior parte das vezes a resistência à insulina está relacionada com níveis mais baixos de nutrientes importantes que fazem o corpo funcionar de forma eficaz. Fazer esse mapeamento é fundamental, tanto com exames quanto com questionário de sinais e sintomas.

Na Síndrome dos Ovários Policísticos é preciso também ter um olhar apurado para essa condição feminina. Por isso, alguns nutrientes são essenciais de serem incluídos no tratamento como é o caso do mio-inositol. Nesse texto escrevi sobre o papel dele no tratamento da sop.

É importante saber e lembrar que a chave para o tratamento da sop é proporcionar um ambiente o mais anti inflamatório possível para que tudo flua de maneira eficaz.

Se quiser conhecer a forma como eu trabalho, te convido a clicar aqui. Vai ser um prazer te explicar como funciona o meu acompanhamento para o tratamento natural da SOP!

Ansiosa para te ver florescer,

Nutri Caroline Bilro

Prazer! Meu nome é Caroline e sou Nutricionista em Saúde da Mulher desde 2019. Sou apaixonada por mudar a direção da vida das mulheres em relação à Síndrome dos Ovários Policísticos e considero que o meu trabalho não é sobre dietas, mas sobre pessoas. Pessoas que querem gerar outras pessoas.

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